O diretor de Seleções da CBF, Andrés Sanches, participou nesta segunda-feira de evento da Associação de Executivos de Futebol, que aconteceu em Barueri, na Grande de São Paulo. Em coletiva à imprensa, o dirigente comentou pela primeira vez a saída de Ricardo Teixeira do comando da entidade que organiza o futebol brasileiro.
- Depois de 23 anos, sair do jeito que saiu, balança os alicerces - comentou.
Apesar das notícias de que poderia deixar a CBF após a entrada de José Maria Marin no lugar de Ricardo Teixeira, Andrés afirmou que o trabalho não mudou em nada e que vai seguir tentando organizar a Seleção Brasileira para as Olimpíadas de Londres e para a Copa de 2014.
- Meu trabalho não muda nada. Foi uma ruptura traumática para todos (saída de Teixeira). Tem de respeitar a opinião de cada um (sobre permanência ou saída de dirigentes da CBF). Vou ajudar o Marin e espero que seja todo mundo feliz.
Andrés voltou a afirmar que a permanência do técnico Mano Menezes no comando da Seleção não se dará por conta de resultados, mas sim pelo trabalho do dia a dia.
- O peso que a CBF dá é o trabalho do dia a dia, mas no Brasil não é o que importa. É o resultado mesmo. Vamos fazer uma grande Olimpíada. A medalha pode não vir por detalhe, mas tem que estar na disputa do título - disse.
O diretor de Seleções admitiu ainda que Mano tem encontrado dificuldades na formação do grupo, mas que as definições vão acontecer nos próximos meses.
- Estamos esperando ele definir o grupo, os jogadores que se encaixam no jeito do time dele. Eu acho que ele teve um ano, um ano e meio de muitas experiências. Agora é hora de definir o grupo, insistir e definir isso aí - avaliou o dirigente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário