Na maioria dos clubes do futebol mundial, os goleiros travam uma disputa diária pelo direito de vestir a camisa 1 da equipe. No Fluminense, não. Titular inquestionável da meta tricolor, Diego Cavalieri carrega com orgulho o 12 nas costas. E não pretende abandoná-lo. Afinal, foi onde muitos veem o fantasma do banco de reservas, que ele encontrou a redenção nas Laranjeiras:
— É um número com o qual me sinto bem, e cuja história vem de muito antes da fase ruim que vivi vestindo a camisa 1 do Fluminense. O 12 me acompanha desde os tempos de Palmeiras. Com ele, defendi a seleção brasileira sub-17, na conquista do mundial de 1999, e é assim que pretendo brigar por uma vaga na Copa do Mundo.
Contratado, no início de 2011, para ser o titular do Flu, Cavalieri, em apenas cinco jogos, queimou seu filme com a torcida. Após uma sequência ruim, perdeu a camisa 1 e a vaga no time para Ricardo Berna. Já registrado com o "número da sorte", treinou em silêncio até retomar a posição e ter o trabalho duro recompensado com o título estadual deste ano:
— Foi um momento complicado, conturbado. Foram cinco jogos onde as coisas não aconteceram como eu planejava. Mas nunca me desequilibrei. Foquei no meu trabalho e estou feliz por estar vivendo esse momento. O título veio para coroar todo este empenho.
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