A praia de Ipanema, no Rio de Janeiro, ganhou uma paisagem diferente na manhã desta quinta-feira. Nas areias, tacos de golfe e tapete vermelho para as estrelas mundiais do golfe feminino. Annika Sörenstam, Paula Creamer, Suzann Pettersen e Beatriz Recari desembarcaram na cidade maravilhosa para a Copa Brasil de Golfe, que acontece nos dias 5 e 6 de maio, no clube Itanhangá, na Barra da Tijuca. Ao lado de jovens promessas do Brasil, as belas falaram sobre o retorno do esporte ao calendário de competições olímpicas, para os Jogos-2016, e rasgaram elogios ao Rio - só lamentaram o pouco tempo de folga para aproveitar as belezas da cidade.Atual terceira colocada do ranking mundial, a norueguesa Suzann Pettersen comemorou a volta do golfe aos Jogos Olímpicos. O esporte fez parte do evento nas edições de 1900 e 1904, e retornará em 2016, no Rio, após 112 anos.
- Já era hora de o golfe voltar. Foram muitas décadas longe dos Jogos. Agora, está finalmente onde pertence. Estou muito animada – comentou a atleta, que já visitou pontos turísticos da cidade, como o Pão de Açúcar.
A americana Paula Creamer era a mais empolgada com a visita ao Rio. Pela primeira vez no Brasil, a atual 10ª melhor do mundo se disse animada para os Jogos-2016, e deu seu pitaco sobre como deve ser o novo campo de golfe, que será construído para a competição.
- Não consigo expressar o quão animada eu estou para os Jogos. Queria que fossem já neste ano. Bom, o novo campo tem que ser duro. Mas você quer fazer birdies também, e não só ver as pessoas se complicarem. Confio nos arquitetos que vão fazer o projeto – opinou a atleta, que rasgou elogios ao Brasil e ao Rio.- É a minha primeira vez no Brasil, mas quero voltar nas férias. Queria que fossem férias agora, e não um torneio de golfe (risos). É um ótimo país, as pessoas são muito simpáticas. E tem como não amar olhar para isso todos os dias? – perguntou, indicando a praia de Ipanema.
Uma das mais importantes atletas do golfe de todos os tempos, a sueca Annika Sörenstam pretende passar sua experiência para a nova geração do esporte. Agora aposentada, a ex-número 1 do mundo aconselhou as jovens promessas do golfe feminino brasileiro, que ganharam a chance de ter contato com as experientes jogadoras. E experiência é o que não falta para Sörenstam, dona de 85 títulos na modalidade.- É ótimo ver a juventude no golfe. Meu conselho é que elas não têm motivos para correr e virar profissional. Quando a menina faz 15 anos, já quer ser profissional. Não. Pense em faculdade, em jogar pelo seu país, nas oportunidades que você pode ter como amadora. Construa seu currículo e suas experiências, porque quando você for para o mundo, será bem difícil. Aproveite esse tempo e prepare-se o máximo possível – disse a veterana.
Mesmo fora dos campos, Annika revelou o desejo de participar dos Jogos-2016. A sueca cogita tornar-se treinadora ou se envolver com a organização do evento.
- Eu adoraria fazer parte dos Jogos de alguma forma. Gostaria de jogar, mas não fico triste. Não era uma decisão minha. Fiz um bom trabalho, agora quero ajudar de alguma forma, sendo técnica ou na organização.
Nenhum comentário:
Postar um comentário