cabo de guerra, no Brasil e no mundo, hoje é sinônimo de competição esportiva em escolas, mas no início das Olimpíadas modernas, em 1896, tinha posição de destaque no programa do evento — até pelo status militar que influenciava fortemente os Jogos. Já em 1900, em Paris, entrou no cronograma junto com uma série de esportes que, ligados à cultura britânica e praticados por elites sociais, não demoraram a sumir do programa. Não havia o vôlei e o basquete, por exemplo, mas pelota basca, polo, rúgbi, lacrosse e críquete, entre outros.
A moderna configuração do programa olímpico começou, de fato, em 1936, em Berlim, com a inclusão da canoagem, do handebol e do basquete. E, aos poucos, só cresceu a quantidade de modalidades em disputa, até chegar ao recorde de 38, em 28 esportes, em Pequim-2008 — para Londres, a única adição é a entrada do boxe feminino. Já para o Rio de Janeiro, em 2016, entram o golfe, ausente desde 1904, e o rúgbi de sete (o rúgbi estava sumido desde 1924).
Na lista de esportes abandonados pelo Comitê Olímpico Internacional, há alguns curiosos, como a corrida de barcos a motor, presente na primeira edição londrina, em 1908, e depois excluída. Os últimos a se despedirem dos Jogos fizeram parte do passado recente: na China, o softbol e o beisebol, após quatro e cinco participações, respectivamente, acabaram relegados pelo COI.
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